sábado, 8 de agosto de 2009

Papa de Hitler ou Papa dos judeus?




Todo mundo recorda o sucesso que fez o livro “O Papa de Hitler”, do escritor John Cornwell. Ali acusou-se Pio XII de ser antissemita, de ser conivente com o massacre dos judeus, de ser amigo dos nazistas... Pura calúnia. O Autor do livro difamatório ficou rico – é fácil enriquecer difamando a Igreja – basta recordar “O Código Da Vinci”, livro pleno de asneiras, contestado por inúmeros historiadores...
Pois bem, mais e mais vão aparecendo documentos e testemunhos que revelam um Pio XII amigo dos judeus e inimigo dos nazistas. Recentemente encontrei uns trechos do diário de Joseph Goebbels, o terrível ministro da propaganda nazista e uma espécie de ideólogo do Partido. Eis alguns trechos muito significativos, que ilustram o modo como os nazistas viam Pio XII e a Igreja:
“17 de dezembro de 1939:– O Papa falou no Natal. Discurso cheio de ataques muito severos e dissimulados contra nós. Devemos abatê-los!
11 de julho de 1941 – É uma vergonha dever constatar que o clero católico abre moralmente o caminho para o inimigo, com a certa pastoral lida domingo passado em todas as igrejas católicas. Como podemos constatar até agora, o clero tenta um primeiro ataque com esta carte, antes de aguardar nossa reação e tirar dela as consequências para o futuro. É num outro campo que cobraremos a conta ao clero católico. Nós proibimos as suas revistas, rejeitamos a quantidade de papel e os operários necessários para a publicação de seus livros e o privaremos assim, pouco a pouco, de qualquer influência.
14 de dezembro de 1941 – O clero é antinazista. (...) Por toda a sua concepção e sua estrutura intelectual, o cristianismo será sempre oposto a uma visão nacional forte. Na verdade, o cristianismo é uma doutrina em decadência. Para o homem moderno, não merece senão desprezo intelectual. O Führer está determinado a fazer tabula rasa... quando o cálice estiver pleno, o raio da cólera de abaterá de improviso sobre os traidores príncipes da Igreja... Eu não consigo compreender como uma pessoa que pense de modo moderno, em absoluto, possa encontrar no cristianismo uma doutrina apta à nossa época...”
Esta é a história. E hoje, assistimos a uma multidão sem autoridade moral alguma querendo jogar pedra na Igreja por sua atitude durante a II Grande Guerra... Para quem não sabe, Pio XII, ao final da Guerra, recebeu da comunidade judaica de Roma homenagens e agradecimentos pelo que fez em favor dos judeus. Depois, veio a calúnia, a mentira, a difamação, para atingir a Igreja atingindo o grande Papa. Ainda bem que o Juiz da história é o Senhor; nele tudo será revelado e aparecerá claro o coração do caluniado e do caluniador...

Fonte:http://costa_hs.blog.uol.com.br/

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