terça-feira, 3 de abril de 2012

Corrida da Lua 1ª Etapa 2012

É isso, correr chegou para ficar. A corrida nos permite alcançarmos um estágio especial no conhecimento de nosso próprio corpo. Neste mundo competitivo, repleto de esforço, tensão e inquietudes, correr é um dos melhores tranqüilizantes naturais, é um dos esportes mais agradáveis que você pode praticar. E também é um dos mais saudáveis e baratos. Além disso, você desfruta de ar fresco e da paisagem e de um sentido de realização pessoal, seu coração e pulmões estão realizando um grande esforço. O esforço cardiovascular contínuo é a chave da saúde física. É o que você necessita para ficar em forma todo o ano.

O SANTO SUDÁRIO

A Revista Veja desta semana trouxe como matéria de capa uma reportagem sobre o Sudário de Turim. Sobre a reportagem da Veja, é importante notar duas coisas: 1. É muito bom que se tenha reconhecido que o Sudário não é uma farsa. Recorde o meu Leitor que em 1988, o teste do carbono 14 revelara que o Sudário teria sido produzido entre 1260 e 1390. Mesmo naquele 1988, para quem conhecesse um pouco a questão desse precioso lençol e suas características, nem o teste do carbono 14 seria definitivo. Pessoalmente, sou muito precavido quanto à autenticidade de relíquias e nunca havia dado muito valor ao Sudário. Mas quando li sobre as pesquisas realizadas por cientistas da NASA, na década de 70, fiquei intimamente convencido de que aquele tecido tinha enorme probabilidade de ser o lençol que envolveu o corpo do Senhor. Aquela pesquisa revelara evidências muito numerosas, indícios muito sólidos, dos mais variados pontos de vista, com uma convergência impressionante. Desde a divulgação do resultado do teste do carbono, muitos colocaram em dúvida sua validade, e isto por motivos muito variados. Agora vai aparecendo com sempre maior clareza que o Sudário não é da Idade Média. Lembro-me hoje de uma reportagem aparecida no canal History, que provava com toda certeza que aquele linho era uma fraude feita por Leonardo da Vinci! Tudo provado, tudo científico! O mesmo canal History que também “provou” “cientificamente” que os ossos de Jesus estavam bem sepultadinhos em Jerusalém! Cuidado, meu Leitor, com as reportagens científicas desses meios de comunicação... A maioria é autêntica e séria quanto uma nota de R$ 3,00! Por trás das pesquisas científicas e das reportagens há pessoas, com seus conceitos, preconceitos e interesses outros! Basta pensar no que já apareceu por aí, como o tal de Código da Vinci, de nenhum valor histórico e científico, que vendeu um mundo de exemplares e tanto mal provocou no coração de tanta gente sem profundidade no assunto! O mundo atual é assim: vale a banalidade, desde que gere sensacionalismo e renda audiência e dinheiro! Pouco importa a sóbria e discreta verdade! Então: fique claro que o Sudário de Turim continua um tremendo mistério do ponto de vista científico. Eu diria que há muito mais probabilidade de que ele seja autêntico do que de se tratar de uma fraude. Aqui é uma questão de ciência e não de fé! Mas, que é encantador ver aquela relíquia impressionante é! Trata-se de um comovente sinal que o Senhor poderia ter deixado quando da Sua bendita ressurreição. 2. Esta é a parte boa da reportagem da Revista Veja. Mas, aí mesmo, há um raciocínio torto e perigoso, que é preciso avaliar e explicar seu erro com toda clareza. A reportagem cita um autor, cujo livro aparecerá no Brasil por esses dias: Thomas de Wesselow. Ele confirma a autenticidade do Sudário, elencando os vários argumentos e provas que indicam que o lençol é mesmo aquele que envolveu o corpo do Senhor. Mas, desenvolve uma teoria que é inaceitável e gratuita, apesar de engenhosa: “Já para os apóstolos o sudário foi tomado como prova da Ressurreição de Cristo, e disso deriva sua extraordinária força de convencimento”. Ainda mais, esse Autor levanta a tese de que as aparições do Ressuscitado nada mais seriam que um contato com o Sudário. Claro que todas estas ideias não têm sustentação! Quando observamos atentamente os textos do Novo Testamento constatamos impressionados que o anúncio testemunhal dos apóstolos não se baseava nem no túmulo vazio nem no sudário, mas nos encontros muito concretos com o Cristo ressuscitado, vivo e glorioso! O túmulo vazio (como também o sudário) pode servir de reforço, de consequência do fato da Ressurreição. Depois, mostrando toda a fraqueza da tese de Wesselow, observe-se que os escritos extraevangélicos do Novo Testamento, sobretudo as cartas paulinas, muitas delas mais antigas que os evangelhos, nunca se referem ao Sudário! Ou seja: a pregação sobre a Ressurreição do Senhor nunca se baseou no sudário, mas no fato de o Cristo ressuscitado ter aparecido aos Apóstolos e comido e bebido com eles! Então, que o Sudário seja autêntico é uma feliz e probabilíssima possibilidade. Que seja um testemunho precioso da Ressurreição do Senhor, é também uma bendita realidade. Que seja motivo da fé cristã, é totalmente falso. Que a experiência com o Cristo vivo tenha sido baseada nele, não tem fundamentação alguma nos fatos. Pode-se perguntar o motivo do Evangelho de João afirmar que o Discípulo Amado entrou no túmulo de Jesus, viu o lençol e creu (cf. Jo 20,1-9). Poderia escrever um bocado sobre isto, mas contento-me com a explicação da Bíblia dos capuchinhos portugueses: “Por que começou a crer o discípulo? A explicação habitual é que um ladrão não deixaria ficar os panos e muito menos em ordem. Por que é que o Evangelista atribui tanta importância à diferente posição dos panos? É que as ligaduras e o lençol estavam espalmados no chão da pedra tumular, ao passo que o lenço que o Senhor tivera em volta da cabeça não estava espalmado no chão, mas mantinha a forma da cabeça que envolvera (como se estivesse bem engomado). Ou seja, Jesus saíra ressuscitado; ninguém o tinha desenrolado”. Ainda uma observação: a reportagem da Veja afirma que “afora os relatos de Flávio Josefo, historiador judeu do século I, ninguém da notícia da existência do carpinteiro de Nazaré que morreria na cruz”. Esta afirmação não é verdadeira. Afinal, os escritos do Novo Testamento, também do século I, vindos de fontes independentes umas das outras, são simplesmente estórias da carochinha? E se fossem falsos, por que os judeus da época não contestaram, afirmando que Jesus seria um mito totalmente inventado? Como sempre, quando os meios de comunicação tratam da fé, da Igreja, do cristianismo, é preciso ter muita cautela, porque não faltam armadilhas! Fonte: http://costa_hs.blog.uol.com.br/

sábado, 28 de janeiro de 2012

Os cinco maiores arrependimentos dos pacientes terminais

Recentemente foi publicado nos Estados Unidos um livro que tem tudo para se transformar em um best seller daqueles que ajudam muita gente a mudar sua forma de enxergar a vida. The top five regrets of the dying (algo como “Os cinco principais arrependimentos de pacientes terminais”) foi escrito por Bonnie Ware, uma enfermeira especializada em cuidar de pessoas próximas da morte. As análise são da Dra. Ana Cláudia Arantes – geriatra e especialista em cuidados paliativos do Hospital Albert Einstein de São Paulo. 1. Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim “À medida que a pessoa se dá conta das limitações e da progressão da doença, esse sentimento provoca uma necessidade de rever os caminhos escolhidos para a sua vida, agora reavaliados com o filtro da consciência da morte mais próxima”, explica Dra. Ana Cláudia. “É um sentimento muito frequente nessa fase. É como se, agora, pudessem entender que fizeram escolhas pelas outras pessoas e não por si mesmas. Na verdade, é uma atitude comum durante a vida. No geral, acabamos fazendo isso porque queremos ser amados e aceitos. O problema é quando deixamos de fazer as nossas próprias escolhas”, explica a médica. “Muitas pessoas reclamam de que trabalharam a vida toda e que não viveram tudo o que gostariam de ter vivido, adiando para quando tiverem mais tempo depois de se aposentarem. Depois, quando envelhecem, reclamam que é quando chegam também as doenças e as dificuldades”, conta. 2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto “Não é uma sensação que acontece somente com os doentes. É um dilema da vida moderna. Todo mundo reclama disso”, diz a geriatra. “Mas o mais grave é quando se trabalha em algo que não se gosta. Quando a pessoa ganha dinheiro, mas é infeliz no dia a dia, sacrifica o que não volta mais: o tempo”, afirma. “Este sentimento fica mais grave no fim da vida porque as pessoas sentem que não têm mais esse tempo, por exemplo, pra pedir demissão e recomeçar”. 3. Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos “Quando estão próximas da morte, as pessoas tendem a ficar mais verdadeiras. Caem as máscaras de medo e de vergonha e a vontade de agradar. O que importa, nesta fase, é a sinceridade”, conta. “À medida que uma doença vai avançando, não é raro escutar que a pessoa fica mais carinhosa, mais doce. A doença tira a sombra da defesa, da proteção de si mesmo, da vingança. No fim, as pessoas percebem que essas coisas nem sempre foram necessárias”. “A maior parte das pessoas não quer ser esquecida, quer ser lembrada por coisas boas. Nesses momentos finais querem dizer que amam, que gostam, querem pedir desculpas e, principalmente, querem sentir-se amadas. Quando se dão conta da falta de tempo, querem dizer coisas boas para as pessoas”, explica a médica. 4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos “Nem sempre se tem histórias felizes com a própria família, mas com os amigos, sim. Os amigos são a família escolhida”, acredita a médica. “Ao lado dos amigos nós até vivemos fases difíceis, mas geralmente em uma relação de apoio”, explica. “Não há nada de errado em ter uma família que não é legal. Quase todo mundo tem algum problema na família. Muitas vezes existe muita culpa nessa relação. Por isso, quando se tem pouco tempo de vida, muitas vezes o paciente quer preencher a cabeça e o tempo com coisas significativas e especiais, como os momentos com os amigos”. “Dependendo da doença, existe grande mudança da aparência corporal. Muitos não querem receber visitas e demonstrar fraquezas e fragilidades. Nesse momento, precisam sentir que não vão ser julgados e essa sensação remete aos amigos”, afirma. 5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz “Esse arrependimento é uma conseqüência das outras escolhas. É um resumo dos outros para alguém que abriu mão da própria felicidade”. “Não é uma questão de ser egoísta, mas é importante para as pessoas ter um compromisso com a realização do que elas são e do que elas podem ser. Precisam descobrir do que são capazes, o seu papel no mundo e nas relações. A pessoa realizada se faz feliz e faz as pessoas que estão ao seu lado felizes também”, explica. “A minha experiência mostra que esse arrependimento é muito mais dolorido entre as pessoas que tiveram chance de mudar alguma coisa. As pessoas que não tiveram tantos recursos disponíveis durante a vida e que precisaram lutar muito para viver, com pouca escolha, por exemplo, muitas vezes se desligam achando-se mais completas, mais em paz por terem realmente feito o melhor que podiam fazer. Para quem teve oportunidade de fazer diferente e não fez, geralmente é bem mais sofrido do ponto de vista existencial”, alerta.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Trabalho e Idade

Parece que faz pouco tempo que as pessoas se deram conta de algo inevitável: todos envelhecem. A diferença é que antigamente as pessoas mais velhas apenas se aposentavam e tudo ficava bem. A vida, porém, hoje se prolonga a passos firmes e fortes. Antigamente raros eram aqueles que chegavam aos cem anos. Hoje é comum. Ter cinqüenta anos hoje, por exemplo, é estar na metade da vida. Ontem vi um filme cujo protagonista dizia ser de meia idade; ele tinha apenas trinta anos. O filme não era velho, mas o conceito de meia idade está mudando a cada dia em função da melhoria de vida. Se a vida está mais longa é natural que o mundo esteja se tornando também um local de gente mais velha. Antes o que valia era ser jovem. O mundo inalava juventude e o jovem parecia ser aquilo que ditava as regras. Era preciso se vestir como jovem, falar como jovem, e ter opinião de jovem. Agora a coisa mudou visivelmente, e é comum vermos, por exemplo, senhoras e senhores de cabelos grisalhos dirigindo seus automóveis pelas ruas de São Paulo. Ou ainda, fazendo corridas ou freqüentando academias. Os mais velhos estão em todos os lugares, e esbanjando vida. Os países civilizados de certa forma se prepararam para este envelhecimento do mundo. Se o mundo está envelhecendo, pensar ou repensar o papel produtivo parece que é algo natural e até uma simples conseqüência, mas não é bem assim que a coisa ocorre. Pelo menos por aqui, na nossa terra tropical. Por aqui, ainda o modelo de contratação, por exemplo, segue os parâmetros da juventude. É comum e triste vermos vagas empresariais com restrições de idade. Muitas empresas tentam driblar a lei não colocando idades restritivas nas vagas, mas barrando os candidatos mais velhos no momento da seleção. Continuam a burlar a Constituição Brasileira, que é muito clara quanto à questão do preconceito, seja ele o referente à idade, como também ao sexo, cor e religião. Esta “burlada da lei” acaba deixando gente talentosa, mas com mais idade, fora do campo produtivo. Quem tem hoje cinqüenta anos, por exemplo, terá mais cinqüenta anos produtivos à sua frente. E o que fará neste tempo? Uma boa opção é reciclar-se sempre. Aprender faz bem à saúde mental. Mas para fazê-lo é necessário dinheiro e um espírito de ferro para lidar com preconceitos existentes por parte daqueles que barram estas pessoas no mercado de trabalho. Ministro vários cursos, dentre eles os cursos de ferramental de recursos humanos, e tenho ficado perplexa, para não dizer absolutamente pasma, ao verificar em todas as dramatizações (meus cursos são práticos) que no momento de confeccionar o perfil junto ao cliente as perguntas preconceituosas advêm da área de RH. Justamente aqueles que deveriam estar “ampliando percepções”, como disse uma vez uma estagiária que tive, ao invés de fomentá-las. Os RHs são os primeiros a perguntar aos clientes dados sobre idade, sexo e até religião. Quando lhes chamo a atenção para o fato nos cursos, ouço sempre as mesmas respostas esfarrapadas e devolvo que O cliente é quem deve manifestar os seus preconceitos, mas jamais ser persuadido por RH para tê-los! Há muitos e muitos anos trabalhei na área de seleção de uma grande instituição bancária, e lembro de uma vaga em particular. O diretor do banco que era francês e queria uma secretária com vivência na França, em função da cultura e de outros requisitos. Uma vaga difícil. E fiquei muito feliz quando me deparei na triagem com uma linda negra de turbante e jeito sofisticado, que mostrou preencher todos os dados do perfil delineado pelo diretor. Entusiasmada, fui correndo dizer à minha chefe que havia encontrado a candidata. Ela apenas me perguntou quem era. Mostrei-lhe discretamente a moça. Ela não me perguntou nada à respeito de seus requisitos profissionais; apenas pegou a ficha da candidata de minha mão e colocou um sinal, que eu não entendi a princípio. Era uma espécie de código que, descobri depois, servia para dar retorno negativo a pessoas negras. O mesmo sinal era usado para candidatos homossexuais, mulheres e pessoas que não cabiam no perfil nazista desta supervisora, que encheu o banco de gente com cabelos claros e de olhos azuis. Apesar de o evento ter ocorrido há mais de vinte anos, eu nunca o esqueci. E hoje não douro a pílula e nem serei hipócrita ao afirmar que as empresas têm preconceito contra gente mais velha. Em centenas de cursos que já ministrei, vi se repetir aquilo que chamo de fenômeno da área de RH: tem medo de perder os seus empregos e na hora “H” não se poupa em manter preconceitos junto ao cliente, mas responde a pesquisas afirmando que contrataria uma pessoa com mais idade. Dizer "sim" a pesquisas e "não" para candidatos me parece mais uma maneira de ficar “bem na fita”, ao invés de encarar os próprios preconceitos. A pessoa mais produtiva e descolada para quem eu tive a grande oportunidade de prestar serviço em minha vida tinha 81 anos de idade. Todos os dias o Sr. Domingues ia trabalhar, dando consultoria na empresa que trabalhei, a Dinap do Grupo Abril. Ele não temia nada e nem ninguém. Possuía dois ingredientes importantes: Sabedoria e coragem. Aprendi muito com ele. Hoje ele deve estar dando consultoria lá no céu, já que morreu há algum tempo. Sabedoria e experiência são duas coisas que não se aprendem em nenhum curso. Elas chegam apenas com o tempo e com o real significado que damos a cada uma delas. Quando as empresas não temerão estas duas essenciais competências? Alguns dados interessantes retirados do livro “Vivendo, Amando e Aprendendo” de Léo Buscaglia: “...E depois essas idéias malucas e autodestruidoras sobre a idade! Sabe, já comentei que era triste estarmos numa sociedade que realmente põe a idade num lugar tão estranho. Como, de repente, quando você chega a uma certa idade mágica, não presta mais para nada....Você quer usar um vestido de lantejoulas vermelhas aos 87 anos e tingir os cabelos de roxo? E andar de patins? Pois faça isso! Sabe, detesto termos como “ancião”. É melhor ser chamado homem, melhor ser chamada mulher, pois é isso que são. Nós nos esquecemos de que gente como Galileu, escreveu seu último livro aos 74 anos...Miguel Ângelo tinha 71 anos quando foi nomeado supervisor da Capela Sistina...Duke Ellington foi rejeitado pela Comissão do prêmio Pulitzer aos 66 anos, e disse: “Bem, Deus não quis que eu ficasse famoso demais ainda muito jovem.”...Susan B. Anthony, foi presidente das Feministas até os 80 anos, e andava pela rua batendo no tambor. Foi presa aos 52 anos, por votar. Foi à cabine e disse: “Quero votar. O que é isso, mulher não vota?”Teve uma nova experiência: a cadeia!... George Bernard Shaw fraturou a perna aos 96 anos. E sabem como foi: Caiu da árvore que estava podando...” Fonte: http://www.portalcafebrasil.com.br/iscas-intelectuais/trabalho-e-comportamento/profissao/trabalho-e-idade

A Palmeirada é sucesso no facebook

O uso das redes sociais virou “febre” entre os internautas, que aproveitam para fazer novos e rever velhos amigos através da internet. No Facebook - rede social que mais cresce no mundo- foi criado um grupo denominado de A Palmeirada, idéia do cineasta palmeirense Herbert Torres, que a cada dia, vem ganhando novos participantes, atualmente cerca de 1.200 membros. A Palmeirada é um grupo de pessoas nascidas ou não em Palmeira dos Índios, que tenham vínculos com nosso município, que se reúnem em uma sala no mundo virtual, para rever amigos, resgatar a cultura, debater fatos históricos, problemas e soluções, resgatar a nossa história através de fotos e vídeos. A participação em A Palmeirada é livre, participam escritores, professores, empresários, artistas plásticos, diretores culturais, políticos, profissionais liberais, enfim, um espaço aberto para expressar suas idéias, dando sua contribuição para o engrandecimento do município, fazer e rever amigos. https://www.facebook.com/groups/233201173367895/

sábado, 3 de setembro de 2011

HELOÍSA HELENA

OBRIGADO, MUITO OBRIGADO HGE ( HOSPITAL GERAL DO ESTADO ) JUNTO A TOD(O)AS QUE O FAZEM... Em nome dos meus familiares (Barbosa, Silva, Lima, Carvalho, Gama, Mandu, Félix e Moraes) e também em meu nome Hélio de Moraes e de minha irmã Heloísa Helena (esta é uma iniciativa minha tendo certeza com a qual ela concordará), venho publicamente agradecer ao grau técnico, resolutivo e humano de todo(a)s que fazem o HGE funcionar; do diretor-geral, médicos e médicas plantonistas, técnico(a)s de todas as áreas, pessoal da limpeza, vigilância, enfim, ao conjunto de servidores e servidoras que engrandecem a nossa maior Unidade de Urgências e Emergências do estado de Alagoas. Quero também deixar registrado que em nenhum momento a vereadora Heloísa Helena teve tratamento diferenciado de qualquer paciente que esteve na UTI Geral e posteriormente na UTI Cardiológica; se porventura não existissem vagas naquele momento, Heloísa seria interna em qualquer enfermaria como uma cidadã comum que é! Infelizmente, existem pessoas doentes e impregnadas de maldade, amargas e frustradas pela própria natureza escorpiônica que talvez preferissem ler o nome de minha irmã em listas de obituários que nas relações gentilmente cedidas, a todo(a)s familiares pelo Serviço Social daquela Instituição! A essas pessoas que no meu sertão querido chamamos de "piolhos-de-cobra" meus pêsames e sugestões para que procurem tratamento no também querido Hospital Portugal Ramalho, último refúgio dos que padecem de frustrações, invejas, irresolutividades de vida e outras taras doentias ou fingidas. Ressaltando meu respeito e carinho aos que verdadeiramente sofrem por causas psíquicas e/ou dependências de drogas 'lícitas' e ilícitas! Heloísa Helena sempre pregou que saúde, segurança pública, educação, geração de emprego e renda são deveres do Estado/Nação pois para isso contribuímos, nós que não sonegamos impostos nem roubamos dinheiro público, com quase cinco (05) meses de salários anuais para pagar desde o Imposto de Renda ao ISS, INSS passando por ICMS e etc,etc. A vereadora Heloísa Helena, como ex-senadora teria a prerrogativa imoral de continuar usando o "plano de saúde do Senado" para o resto da vida, plano este que é pago por nossos impostos como anteriormente foi explicitado, só que não concordamos com este tipo de safadeza, roubalheira e corrupção! Como irmão único de Heloísa pretendo convencê-la a fazer um plano de saúde, não direcionado para as urgências/emergências da vida, mas para os tratamentos subsequentes que o HGE não tem condições de arcar. A função de uma Unidade de Emergência é tirar o risco de morte imediata e o HGE está capacitado para isto! Infelizmente, devido a uma infestação/proliferação de prefeitos e prefeitas que só pensam em roubar, roubar e roubar, a começar pelo de Maceió, o que vemos é uma caravana de ambulâncias municipais e de arremedos de SAMUS - com raras exceções - municipais superlotando pátios e enfermarias e corredores do HGE por problemas de saúde que poderiam e deveriam ser resolvidos em seus municípios de origem. Trabalho em plantões de "urgências/emergências" em dois estados e contabilizo que mais de 80% dos casos poderiam, sossegadamente, sem riscos para qualquer paciente ter a resolutividade no município de origem! Mas, como a vida não é e nem nunca será como almejamos, só reitero mais uma vez minha mais profunda gratidão aos que fazem o HGE e às manifestações de carinho, orações e preces evangélicas, católicas, enfim, cristãs, que foram direcionadas à minha irmã que ainda deverá enfrentar vários exames nos resultados dos quais eu tenho a certeza de que Deus Todo Poderoso direcionará para a normalidade. Muito Obrigado aos sentimentos de fraternidade cristã emanados pelo querido povo Alagoano e à assistência médica do HGE. POR HÉLIO MORAES https://www.facebook.com/groups/233201173367895/doc/261372683884077/

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

DEP. CÉLIA ROCHA HOMENAGEIA PALMEIRA DOS ÍNDIOS NO PLENÁRIO DA CÂMARA FEDERAL.

http://vod.camara.gov.br/cgi-bin/playlist.pl?p=auditorio2_2011-08-19-09-39-15-000_308000&d=1

domingo, 31 de julho de 2011

A morte de Euclides da Cunha em 1909 ainda hoje continua a provocar polêmica





"ANNA EMILIA COM OS FILHOS SOLON E QUINDINHO NO QUINTAL DO SOBRADINHO DE ESQUINA" (hoje Casa de Cultura Euclides da Cunha ou Casa Euclidiana)

RIO - Na manhã do dia 15 de agosto de 1909, Euclides da Cunha se vestiu de preto. Não pregara olho durante a noite, fumara sem parar. De Copacabana, seguiu para a casa dos primos Nestor e Arnaldo, em Botafogo, e lá pegou emprestado um revólver Smith & Wesson, calibre 22. Na Central do Brasil, tomou o trem. Passou por São Cristóvão, Riachuelo, Sampaio, Méier... Na estação da Piedade, saltou. Ao chegar à casa 214 da Estrada Real de Santa Cruz, hoje Avenida Suburbana, o autor de "Os sertões" estava disposto a "matar ou morrer": acabou morto, com quatro tiros, por Dilermando de Assis - um cadete do Exército que, desde 1905, mantinha um romance pra lá de proibido com Anna, mulher do escritor. Euclides tinha 43 anos, Dilermando, 21. Anna? 37.

'Espiga de milho'

Três dias antes da "Tragédia da Piedade", Anna, a Saninha, havia saído de casa, após discutir com Euclides. Na primeira noite, buscou refúgio na residência da mãe, Túlia, em São Cristóvão. Na sexta, se instalou na Piedade com o filho Luiz, de quase 2 anos - o "espiga de milho no meio de um cafezal", como o escritor se referia ao filho de Anna e do "Sargentão". A tempestade estava formada. No sábado, o filho Solon, de 15 anos, e o irmão de Dilermando, Dinorah, anunciaram a tragédia, mas chovia e Anna não queria sujar o vestido branco. No domingo, prometeu, voltaria para Copacabana. "Antes tivesse ido embora...", disse à empregada Anna Lima, na manhã do dia 15. O cadáver do marido estava no quarto, por ironia, na cama de Dilermando.

Legítima defesa

Passados cem anos, a morte de Euclides continua a revolver ódios e paixões. De um lado, os que pregam que ele foi assassinado covardemente no jardim. De outro, os que defendem que Dilermando agiu em legítima defesa ao disparar o seu revólver 38 contra o escritor, quando ele ainda estava dentro de sua casa.

Tudo o que sabemos foi narrado pelos interessados. O que se estranha é a ineficiência da promotoria, que não se valeu das provas circunstanciais e não pôs em dúvida o que eles disseram

- A tragédia foi contada por Dilermando, Anna e Dinorah. Tudo o que sabemos foi narrado pelos interessados. O que se estranha é a ineficiência da promotoria, que não se valeu das provas circunstanciais e não pôs em dúvida o que eles disseram - protesta Joel Bicalho Tostes, de 84 anos, genro de Manoel Afonso, um dos quatro filhos que Euclides da Cunha teve com Anna (Vídeo: assista à entrevista de Joel).

Apesar de condenado nas ruas, Dilermando de Assis foi absolvido por duas vezes no tribunal. Mas a sentença não poria fim aos anos de discórdia.

História de contradiçõesRoupas íntimas de Anna que fazem parte do processo. Foto: Reprodução

Eles tomavam café quando Euclides bateu à porta da casa da Piedade. Na véspera, o escritor tinha dito ao filho Solon: "Tua mãe é uma adúltera". Dinorah foi incumbido, por Dilermando, de abrir o portão. O campeão de tiro foi para o quarto vestir uma "túnica". Anna e o filho Luiz foram trancados em gabinete fotográfico. Solon "lavava o rosto" no quintal. A empregada Ana Lima também estava nos fundos da casa.

"Corja de bandidos!", vociferou Euclides, após abrir a pontapés a porta do quarto de Dilermando e atirar "quase à queima-roupa" contra o cadete. Ao tentar socorrer o irmão, Dinorah leva dois tiros. Euclides e Dilermando travam o duelo. Euclides sai. Duas vizinhas - uma de 9 anos - contam que Dilermando foi até a porta e, após dizer "seu cachorro", deu o último tiro em Euclides. Dilermando nega. Das sete cápsulas do revólver de Euclides, uma não foi deflagrada. Dilermando saiu da tragédia com quatro ferimentos. Do seu revólver, não sobrou nenhuma bala.

Para o juiz cearense Manuel Clístenes de Façanha e Gonçalves, autor do livro "Contrastes e Confrontos na vida de Euclides da Cunha", ainda sem editora, Euclides foi vítima de homicídio doloso.

A versão que ficou para a história foi a de Dilermando. E ele nunca contou exatamente como se deram os tiros

- A versão que ficou para a história foi a de Dilermando. E ele nunca contou exatamente como se deram os tiros. Disse que primeiro atingiu Euclides no pulso, depois afirmou ter sido no peito. Como o escritor sairia da casa, com a vértebra fraturada? - questiona.

Homicídio doloso

Para ele, a absolvição de Dilermando não decorreu de sua alegada inocência.

- Na realidade, o julgamento que o favoreceu foi resultado de soma de fatores. Dilermando falou apenas na delegacia. E o seu segundo depoimento foi feito por escrito. Ele contou com a excelente defesa do advogado Evaristo de Moraes. O Ministério Público não acompanhou as audiências de instrução, o promotor estava doente. E a família da vítima não contratou assistente de acusação. Analisando hoje o processo, a gente vê que ação dele pode ter sido iniciada como um ato de legítima defesa, mas, sem sombra de dúvidas, foi finalizada como homicídio doloso - afirma o juiz.

Os personagens

Euclides da Cunha - Nascido em Cantagalo (RJ), aos 3 anos perdeu a mãe, foi abandonado pelo pai e passou boa parte da juventude pulando de casa em casa de parentes. Casou-se em 1890 e, com Anna, teve quatro filhos. Militar, jornalista, escritor, trabalhou como engenheiro.

Anna da Cunha - Após a morte de Euclides, casou-se em 1911 com Dilermando. Teve sete filhos com ele, dois morreram pouco após o nascimento. Em 1926, separou-se do militar. Morreu em 12 de maio de 1951, vítima de câncer, no Rio.





Dilermando de Assis - Em 4 de julho de 1916, mataria num cartório Euclides da Cunha Filho, o Quidinho, que fora vingar a morte do pai. Foi absolvido. Em 1926, trocou Anna por Marieta e teve outra filha. Morreu em 13 novembro de 1951, de derrame cerebral, em São Paulo.


Dinorah de Assis - Ao lado de Dilermando, também foi alvejado por Euclides na casa da Piedade. Ele disse que o escritor entrou na residência atirando. O cadete da Marinha e jogador de futebol acabaria por suicidar-se, aos 32 anos, em Porto Alegre.
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DINORAH DE ASSIS NA PORTA DA CASA DE PIEDADE.


TIME DO BOTAFOGO "CAMPEÃO EM 1910" ONDE JOGAVA DINORAH DE ASSIS.

Solon da Cunha - Dois meses antes da morte de Quidinho, Solon (na foto à esquerda, sem chapéu) morreria assassinado, na Amazônia. Delegado em Tarauacá (Acre), morreu durante diligência em busca de homicidas. Tinha 24 anos. As últimas palavras: "Ai meu pai".

Angélica e Lucinda Rato - As tias de Dilermando, que chegaram a morar na casa de Euclides, confirmaram a traição. Elas é quem forneceram ao escritor o endereço da casa da Piedade (na foto) e o teriam insuflado a matar e "cuspir sobre o cadáver" da mulher que o traiu.

domingo, 5 de junho de 2011

TAGORE E O GRÃO DE ARROZ.




Tagore, escritor indiano, num dos seus poemas conta esta linda história.

Um mendigo saiu de porta em porta ao longo da estrada do povoado, quando avistou ao longe uma carruagem
dourada. Era a carruagem do filho do rei que se aproximava. Ficou muito alegre e, imediatamente, pensou que tinha chegado a oportunidade de sair da sua pobreza, pois o filho do rei poderia dar uma grande oferta. Já estava abrindo o saco onde guardava suas esmolas, quando o príncipe o surpreendeu com um pedido estranho:"O que você tem para me ofertar?" Confuso, o mendigo tirou do saco um grão de arroz e o entregou ao filho,do rei, que logo foi embora.
Decepcionado, o mendigo continuou a pedir pelas ruas de seu povoado. Chegando a casa, à noite. despejou sobre a mesa as esmolas recebidas.
Qual não foi a sua surpresa quando descobriu, no meio de muitos grãos de arroz, um grão de ouro.
O filho do rei tinha transformado em ouro o grão que o mendigo lhe doou.
Aí veio o arrependimento e o choro. O mendigo falou: "Por que não doei todo o arroz que estava no saco ao filho do rei? Perdi a oportunidade de me tornar verdadeiramente rico".

Esta parábola nos faz lembrar o nosso dízimo e a nossa oferta. Deus estende a mão para nós e pede algo de nossa pobreza. Muitas vezes somos tão mesquinhos e desconfiados que fechamos o coração e as mãos, perdendo a oportunidade de receber o ouro das bênçãos e graças que o Senhor reserva para quem é generoso e sabe ofertar com alegria.